sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Do meu lírico

No inconformismo da cara dúbia
O silêncio acalanta a alma.
Asas de liberdade reacesas:
Bálsamo transcendido. 

No meu itinerário tudo florescerá
Tu, falha-me a memória, não verás.
Inocência difundida por migalhas:
Consequência que plantastes.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Atemporal

Escrevo-te adiantada, porque sou o medo de quem talvez não crie. Mantenho-me pensante para no ímpeto te surpreender. Ponto.

Um novo parágrafo, para que eu entre singelamente na nossa história de eloquências: Aconteceu há dois anos, tirando os meses de desalinho.

Recordo a sensação desconhecida. E sorrio.

Seu corpo ativou o meu lado voraz, confirmando que o instinto é quem demanda. Nossa intensidade, notada pelos que estão fora da nossa bolha, é posto como brasa que não se apaga. E, se não sou o signo que te completa, venho com o ascendente que fascina tua loucura, elevando nossas almas ao amor atemporal.

Então, até nossas Vênus se confundem, fazendo de você Áries e de mim Aquário. 

E, se outrora desconfiaste se era eu, agora possui certeza. Porque germinamos amor todos os dias.  

Nossos corpos se encontraram há dois anos, mas nossas almas se pertencem há vidas.

sábado, 8 de março de 2014

Teus meus

Me calo com teu tato que faz arrepiar,
Me excito com teu suspiro gemido.
Quero aninhar-me em seu colo,
Que de tão meu possui formatos.

Meu riso de menina, meu corpo de mulher.
Possuis um gás que me faz querer viver.
Tua volúpia me pertence.
Teu amor também.

Se outrora eu beijava a saudade,
Hoje me aconchego em teus seios fartos
Com gosto e sensação de plenitude
Ou de cachaça bebida.

Quando briga é penhasco.
E ao amor novamente:
É vontade de viver mais e mais. 
Porque com você, tudo é júbilo.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Subterfúgio

O silêncio paira. O único som audível na calada da noite são os latidos do seu coração. Diante dos ocorridos, estranha a sensação de paz. Mergulha em evidências e boceja pensante. Sua fábula é imoral. Seus lábios experimentam o sabor de estar viva. Então, sorri. Abre a porta, que dá acesso à varanda, como se escancarasse seu coração; se desnuda. Admira o céu e agradece mentalmente por saber be. Seu horóscopo denuncia o seu egocentrismo: não nasceu para dividir. Sua visão se enturva. Adormece dando fim aquela insanidade proferida. Esquecimento. Nunca valorizou frutas mordidas. Plenitude, outra vez. 

sábado, 14 de abril de 2012

Plenitude

O desespero de outrora já não me pega. A calmaria paira em meu ser. Nada como dar tempo ao tempo (...). A paz regressou e trouxe consigo a minha serenidade de espírito. Encontro-me repleta de felicidade, mais precisamente, da cabeça aos pés. Não necessito de pesares alheios, visto que minha alegria sustenta-me. Plenitude.

Pétalas do desamor

O som do seu riso já não empolga.
As suas palavras já não convencem.
Seus Ramos já não possuem as rosas...
Aquelas que traduziam amor. 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Who?

O oculto desejo aflora. Explosão de descobertas... Querer. Na inércia da vida, seu coração pulsa vagarosamente. O reflexo do espelho demonstra o que outrora ainda não era compreensível aos olhos leigos. Mas tudo mudara... Sabia exatamente o que queria e como viveria para alcançar o almejado.
Sorriu.
A arte de se descobrir.